Encontrei o amor da minha vida… e ele se foi

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São Paulo, 18:00 aproximadamente, rua Bela Cintra. Ele tinha um e oitenta, por aí. Na casa dos trinta e poucos. Meio loiro, barba. Bermuda, chinelo e camiseta rosa queimado. Bebendo com os amigos em um barzinho. Eu passei do lado, ele me viu, deu uma olhada. Eu vi ele e dei uma olhada. Os olhares se encontraram e eu não consegui desviar, nem ele. Passei, ele virou na cadeira e foi me acompanhando com um meio sorriso, aquele tipo de sorriso mesmo, que nos faz pensar “qual será o tipo dele?”. Também virei pra trás na direção dele com o mesmo meio sorriso que ele me ofereceu. Nossos olhares se mantiveram até nos perder de vista.

Tipica cena de cinema.

Um tempinho depois, voltei pela mesma rua e lá estava ele, de pé conversando com uns amigos, um cigarro na mão. Ele estava distraído com  o cigarro, não me viu passar de volta, não pôde anotar meu número nem perguntar meu nome. Perdeu a oportunidade de conhecer aquela que seria a mulher da vida dele e eu perdi aquele homem de vista.

Paciência. Não posso obrigar ninguém a ser feliz.

Faça mais por você em 2017

Às vezes a gente se sente meio perdido e não sabe por onde começar, não sabe que promessas fazer para esse ano, nem que metas propor ou até se vai ter disposição para fazer alguma coisa. Como escolher entre comprar um carro ou poupar para a viagem dos sonhos se a gente não consegue guardar o troco do lanche da faculdade? É difícil fazer planos quando você é ansioso e sofre por antecedência, você quer abraçar o mundo, mas não entende que certas coisas na vida levam algum tempo, talvez mais tempo do que você está disposto a esperar. É difícil traçar metas reais quando você não sabe, ou não descobriu aonde você quer chegar, o que você realmente quer e o seu potencial para chegar lá.

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Não é de um ano para o outro que tudo vai mudar, que a ansiedade irá sumir, que será mais fácil traçar rotas. Pode ser que nada mude, mas pode ser que seja um bom ponto inicial para tentar algo novo. Tudo bem não viajar esse ano, o país dos sonhos não irá fugir. Tudo bem esperar mais um pouco, poupar mais um pouco para ter um carro descente e não um carrinho sem vergonha, e tudo bem também se você preferir andar mais uns meses de ônibus, tudo bem você não aceitar as pessoas falando “melhor um carrinho sem vergonha do que nada”. Melhor você realizado do que qualquer outra coisa.

Fazer mais por você é não aceitar a situação e a vida das outras pessoas como ponto de partida para suas conquistas. Não é porque fulano está fazendo algo que você também tem que fazer, não é porque o amigo tem carro, casa, bom emprego, um relacionamento, está viajando que você precisa disso tudo agora, não é porque o seu horóscopo está dizendo que você irá mudar de emprego, mas não vai conquistar o amor que você precisa aceitar isso como verdade. A vida de cada um é única, cada um tem seu felling e entender isso é fazer mais por você.

Sua vida pessoal é pessoal. Não precisa ostentar por aí um copo de cerveja porque os amigos estão fazendo isso, não precisa fingir que gosta de beber só para fazer parte do grupo. Não precisa postar fotos de todos os lugares legais que você foi só para mostrar para o mundo que você está vivendo, está se divertindo, que a festa de ontem foi ótima e que hoje você está com uma baita ressaca porque bebeu todas na noite passada. O melhor da vida acontece fora das redes sociais, a bebida mais gostosa é aquela que a gente bebe feliz, nem a melhor selfie capta a beleza de uma pessoa que está se sentindo bem consigo mesma, um like é só um like e, eu juro, não significa nada. Ninguém estraga aquilo que não sabe, então preservar sua vida pessoal pode ser uma boa.

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Fazer mais por você é fazer por você o que as pessoas julgam desnecessário, tudo bem fazer terapia se você sente que está precisando, mesmo o amigo falando que não pagaria para falar dos próprios problemas para um estranho. Entenda que não é um estranho, é um profissional que te ajudará a entender melhor seus problemas e a traçar caminhos para resolvê-los, não é preciso estar em estado de depressão profunda para procurar ajuda, se algo te incomoda trate de resolver o quanto antes. Cuidar da sua saúde mental não é feio, não é vergonhoso. Se sentir triste às vezes não é pecado, nós somos feitos de sentimentos, de hormônios e de eventos que mudam nosso estado de espírito durante o dia, tudo bem não segurar a barra sempre, tudo bem não ter sentimentos positivos sempre. Só não deixe o seu às vezes se tornar constante.

Fazer mais por você é entender que sua saúde mental e física é primordial. Procure uma atividade que te faça se sentir bem, pode ser correr na rua, pode ser academia, pode ser a luta, pode ser a dança, pode ser qualquer coisa que te coloque em movimento. Exercício libera endorfina, endorfina te deixa mais feliz, você feliz é você mais disposto para fazer o que gosta, para resolver problemas, para lidar com situações, ou seja, você mais feliz ainda. Eu sei que ninguém tem tempo para praticar um esporte ou seja lá o que for, mas sempre se lembre de quem quer faz, que não quer arruma uma desculpa. Você não será jovem para sempre, comece a cuidar da sua saúde desde já, aquela fast food é um delicia, eu sei, mas não precisa comer toda semana, o refri é ótimo, mas ele não precisa acompanhar todas as refeições, álcool é muito bom em certos momentos mas, beber todo dia é um problema. Mente sã, corpo são.

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Tudo o que nos força a sair da nossa zona de conforto é difícil, mas é só se lembrar da primeira vez que você aprendeu a multiplicar na aula de matemática. Foi difícil, você achou que nunca iria aprender aquilo.O tempo passou, as séries passaram, aí no ensino médio você aprendeu trigonometria e tudo o que veio antes parecia fácil de mais. Sair da zona de conforto é isso, é a nossa aula de matemática da quarta série, tudo parece muito difícil, muito complicado, mas a gente aprende e passa para próxima.

Fazer mais por você é tentar fazer algo, é dar o primeiro passo e tudo bem se for só o primeiro, quer dizer que você já está no caminho.

Bom ano pra gente!

Fotos do post

Pequeno desabafo #2

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Sabe, a verdade é que já faz tempo que tô a fim de escrever aquele textão desabafo, mas essa vida de adulta e cheia de responsabilidades não me deixa.

Tempo para escrever a gente não tem, mas pra ver os blogs das miga tudo temos sim, e foi em dois blogs especifico que li exatamente sobre aquilo que eu estou sentindo/vivendo/pensando. E já que eu não estou mais a fim mesmo de escrever sobre essas coisas, deixo aqui o link com os dois textinhos porque sei que tem uma multidão de gente que precisa ler isso, tipo um desabafo nosso escrito por outra pessoa.

O primeiro texto é sobre aquela linha que divide as pessoas “certinhas” das “curtidores”, devo dizer que eu sou a certinha haha. No Love is Enough.

Já o segundo texto é sobre primeiros encontros e todo aquele desgaste emocional que isso gera. No My Other Bag is Chanel.

Boa leitura :)

Um sorriso (ou dois)

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Sabe aqueles dias em que a gente está meio bleh, meio pra baixo, meio desanimada da vida? Dias em que tudo vira tragédia, que temos a sensação de que os sentimentos ruins só pertencem a nós e o resto do mundo está em festa.

Nesses dias que a gente fica procurando consolo em qualquer frase pronta que lemos por aí, em qualquer sorriso ou palavra. Foi exatamente num desses dias, rolando minha timeline do facebook, que me deparei com esse texto do Frederico Elboni do Entenda os Homens (o cara que conhece a gente melhor do que ninguém).

O melhor de ler o texto não foi a semelhança com a vida real, mas foi saber que pessoas reais sentem o mesmo e passam pelos mesmos dias ruins, procuram consolo nas mesmas coisas ou nos mesmos textos, que antes de dormir tem uma conversa sincera com os Céus, o universo, o teto, o que quer que seja que faça aliviar esse pesinho a mais que a vida insiste em por nos nossos ombros.

Às vezes a gente só quer que o dia acabe. E conta baixinho para os céus, ou para o teto do nosso quarto, que, por favor, o amanhecer cure os problemas que aqui rodopiam. Sem saber o porquê de tantas derrotas seguidas, a gente continua a lutar, doa o coração sem pudor, trabalha como se precisasse tirar o pai da forca, brilha os olhos com a alegria dos outros, e, mesmo estando sempre a sorrir, observa como ultimamente a vida está nos poupando seus momentos de alegria.

É crise na economia. É crise no coração. É crise na esperança do que há por vir. Parece que nadar contra a maré virou uma constante. No fundo a gente sabe que não pode desistir dos sonhos, dos estudos, dos amores, das conquistas, das esperanças que nos tiram todo dia. Mas dá tanta vontade. Dói tanto. O ânimo virou luxo. Parece impossível vencer os desafetos. Esperar me parece a melhor opção. Na obviedade da palavra, esperar não é necessariamente manter-se na inércia, mas ser paciente para saber que a sua falta de inércia, um dia, lhe trará resultados.

Assim, como se essa conversa ainda fosse com o meu ventilador de teto, espero que as coisas melhorem. E que a próxima surpresa que vier seja para me fazer não dormir de tanta alegria.

Devo admitir que depois de ler esse texto tive mais sorrisos durante a semana.

Sobre ser grato

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Acho que os últimos textos que escrevi aqui foram reclamando de alguma coisa ou alguma situação. Até parece que sou ranzinza, reclamona e de mal com a vida, por que eu não sou. A verdade é que sou um pouquinho reclamona e até ranzinza mas, no mais, sou bem feliz com a vida.

Dia desses, antes de dormir e fazendo meus pedidos pessoais eu percebi o quanto peço e não agradeço pelas coisas que tenho, não só materiais, mas como todo o resto. E não só ser grato a Deus, ou ao Universo, ou a Buda, ou a quem quer que seja que você acredite, é ser grato às pessoas que te cerca. Aquelas pessoas que te escuta quando você tá de mal com o mundo, que te dá conselhos mesmo quando você não quer, mas precisa, que te ouve falar do cara que você acha gato, que te fala umas poucas e boas, que te estende a mão quando você pede aquele favorzão, que te leva chá de camomila antes de dormir, que te ajuda nas suas loucuras e te embarca em mais algumas, que te mostra os filmes mais legais, que te acompanha nas maratonas loucas no cinema, que fecha contigo. A todas as pessoas que simplesmente estão lá.

E não somente isso, há coisas que acontecem na vida que não depende de alguém em especifico. Dá para ser grato pela chuva que não caiu quando você estava saindo de casa, ou pelo casaco que você colocou na bolsa, pelos 10 reais que você esqueceu no bolso, pelo salto que você não colocou naquele dia que você, sem querer, teve que andar muito. Grato por ter lembrado do carregador, do fone, do livro e das balas de iogurte, por ter trombado com aquele amigo que você não via faz tempo ou ter visto aquela sua tia que não se importa de te dar uma carona até em casa. De ter tido tempo de ir pro barzinho no dia que o chopp é dois por um, de ter encontrado um lugar vazio no metrô ou seu ônibus ter chego junto com você no ponto. Grato por chegar no refeitório e não ter fila, pela sobremesa ser a sua preferida e pela cochilo depois do almoço.

Dá pra ser grato por tanta coisa que não caberia em um único texto. Mas, dá para ser grato a você mesmo, por ser você mesmo, por aguentar a si mesmo e nunca deixar a peteca cair e, se deixar, saber voltar ao jogo e continuar.

Eu sinto que eu devo uma boa dose de obrigado a muita gente, que possivelmente vai se achar neste texto. Então: muito obrigada migos, vocês são foda.

É claro que eu vou agradecê-los pessoalmente e tals, mas achei mesmo que as vezes nós temos que gritar para o mundo quando temos uma boa quantidade de gente bacana do nosso lado.

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Drops: muito amor envolvido

Mais uma sessão inaugurada aqui neste blog, o Drops será uma reunião de coisas bonitinhas que vi na semana, como imagens, vídeo, frases e músicas, coisas bem aleatórias, mas que fazem bem aos olhos e ao coração. Resolvi criar essa tag (seria esse o nome?) por que vejo tantas coisas legais que merecem ser compartilhadas, e nem sempre dá para criar um post pra cada uma delas.

Bem-vindos ao canto mais amor desse blog <3

Pra começar temos o lindo Instagram da Lula Mag, uma revista com editorias lindos, meio retrô. A revista é de Londres e possui duas edições por ano. Aqui no Brasil é possível encontrar em grandes livrarias (segundo o pessoas da internet).

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Essa é pro pessoal do amor platônico:

Você a ama em segredo
E ela também.
Triste não?
Mais alguns reféns do medo.
” – Inventário
Pelo menos uma vez por mês eu penso em cortar meu cabelo curto e ficar diva igual a moça da primeira foto, mas aí penso que não vou conseguir fazer uma trança digna igual a moça da segunda foto. Que dilema eim haha.
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E agora, a foto desses dois moços lindos, provando que homens deveriam usar mais listras, por que sim e por que fica muito bonito. (Acho que não são dois caras diferentes, eles são tão parecidos haha)
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Ontem eu achei uma playlist de lindas músicas folks lá no Tradiio (que eu não conhecia e já estou amando), só que eu não consegui incorporar a playlist aqui no blog, aí criei uma no Soundclund com algumas músicas só para vocês terem um ideia do quanto essas músicas são incríveis. Você pode ouvir a playlist completinha com as 24 músicas neste link. O Tradiio é bem fácil de usar, só precisa criar uma conta (pode usar a do facebook mesmo). E o legal é que quanto mais músicas você vai ouvindo mais “coins” você vai ganhando e dá pra completar uns desafios também. Muito amor.
Essas músicas me deram uma séria vontade de pegar minha trouxinha e sair pelo mundo.
E por falar em viajar, uma amiga me mandou o link da loja Viagema, que tem vários produtos pra que ama sair pelo mundo. Acesse aqui ó. 
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Um gif de filhote, por que filhotes são amor :3
E, para encerrar, essa linda imagem que me fez parar para pensar em algumas coisas, e quando a gente para pra pensar em muitas coisas é merda, com certeza haha.
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Bom, eu realmente não sei o que o universo quer de mim e nem o que eu devo esperar dele (na verdade, muitas vezes isso nem faz diferença na vida da gente). A unica coisa que eu sei é que esse post foi, de todos os posts desse blog, o que eu mais gostei de escrever, e isso prova toda a aleatoriedade desse blog <3
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Pequeno desabafo #1

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Todo dia a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito e que a solidão é pretensão de quem fica escondido, fazendo fita. Vermelho, Barão 

Todos meus amigos estão se formando na faculdade and casando and sendo lindos e bem sucedidos profissionalmente (e na vida, por que não). E eu, bem… eu tô aqui escrevendo na internet, começando a faculdade só agora, não tenho um boy para sair aos sábados à noite e não consegui tirar a maldita carteira de habilitação por que sempre travo na hora de fazer a prova pratica.

Mas todo dia quando eu acordo, ou de madrugada quando o sono não vem, eu tendo me convencer de que está tudo bem, tudo bem se eu preferi outras experiências além da faculdade, tudo bem se eu não saio de casa para conhecer pessoas novas, tudo bem se ainda ligo para minha mãe ir me buscar, tudo bem se fico até tarde escrevendo ao invés de estar com alguém, tudo bem se a palavra casamento é algo inexistente no meu vocabulário atual. Tá tudo bem mesmo.

Tudo bem se meu amigos decidiram seguir os padrões da vida e fazer tudo certinho, como manda o figurino. Tudo bem mesmo, pra eles e pra mim. Sabe por quê? Ninguém se importa, nem eles e eu também não deveria.

Acho que eu não seria nem metade da metade da pessoa que eu sou hoje, nem teria conhecido tanta gente, nem ouviria as músicas que vejo hoje, ou gostasse dos filmes que gosto hoje, ou tivesse aprendido a ter o humor que tenho hoje ou o conhecimento (não muito) que tenho hoje, ou me arriscado a fazer as coisas que eu fiz até hoje.

Ou talvez se eu tivesse seguido o protocolo, eu seria linda e bem sucedida, no trabalho dos sonhos, com o cara dos sonhos, na vida dos sonhos. Ou talvez eu fosse a pessoa mais frustrada do sistema solar, vai saber.

É excelente ir contra a corrente e fazer as coisas de forma diferente, mesmo que no meio caminho te bata um certo desespero e frustração por achar que você está atrasado em relação aos outros ou, até mesmo, que não esteja chegando a lugar nenhum. É o preço que se paga por querer fazer diferente.

Não que seja fácil para as outras pessoas, mas acho que o peso é bem maior em cima daqueles que optaram por ter outras prioridades que não seja “entrar na faculdade aos 18, namorar, tem um emprego estável, juntar dinheiro, comprar um apê, casar, ter um lulu da pomerânia e blá blá blá”. Não que isso seja errado, não é, é lindo. Mas, não é a obrigação de todo mundo.

Eu me senti surpreendentemente aliviada de responder “Ah, tô na faculdade tal, cursando tal coisa” quando me perguntam. E isso é errado, é horrível essa pressão, é como se você fosse obrigada a se sentir mal por estar “atrasada” em relação à outras pessoas da sua idade. E, sem contar que, você tem que estudar na cidade em que mora, e sempre tem aquele infeliz que fala “Mas vale mesmo a pena ir tão longe estudar?”. Caralho, vale. Me deixa.

Na verdade nem sei como terminar esse texto, é só um desabafo de uma pessoa que está revoltadinha com outras pessoas que também são revoltadinhas com as pessoas que decidiram tomar rumos diferentes.

E só para ilustrar tudo isso aqui tem uma série chamada continuecurioso sobre pessoas que largaram seus empregos convencionais para fazer o que realmente amam.

Update: comecei a receber os e-mails da faculdade sobre o curso e as boas-vindas dos professores e, caraca, como estou empolgada haha. Apesar de tudo o que eu escrevi aqui, me sinto muitíssimo feliz por estar fazendo o que eu gosto e de ter certeza que este é o momento certo e que fiz a escolha certa :)))

Este texto só foi possível graças a muitas horas ouvindo Barão Vermelho :)

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Versilharias sobre-viventes

Conheci a página do Versilharias sobre-viventes por acaso, como quase tudo que a gente conhece na internet hoje em dia. Meu coração ficou um tanto quanto mais quentinho depois de ler cada postagem. São versinhos e poemas com tanta realidade que eu me atrevo a dizer que o autor, Fabrico Garcia, ou sente muito ou conhece um pouquinho de cada um de nós.

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A página toda é linda e tem mais de 200 mil curtidas. Acesse aqui.

A conversa de três minutos

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Eu poderia contar quantas vezes suspirei -pesadamente- antes de escrever esse texto. Tem dias que nem a menor partícula do universo consegue conspirar a nosso favor, foi aí que eu me lembrei daquela conversa de três minutos. Abri o rascunho e li o original desse texto, nada condizia com o meu momento atual, aí lembrei da nossa conversa novamente e decidi que a melhor forma de fazer esse texto acontecer era te agradecer.

Pois é, foram três minutos que salvaram a minha vida, de certa forma. Várias vezes, se você quer saber. Até perdi a conta de quantas vezes esse ano eu me senti desanimada de fazer as coisas que gosto, acabamos de chegar em maio e eu já pensei em desistir umas dez vezes. Mas aí me lembro da nossa conversa. Poxa, eu nunca esperava ouvir que eu inspirava as pessoas, na verdade continuo não acreditando nisso, mas, se você que está de fora disse, acho que vou começar a acreditar.

Antes eu achava bobagem, mas agora acredito na força incrível das palavras. Seja para falar que você inspira as outras pessoas e que você deveria continuar fazendo isso e não desanimar, ou ao ouvir um “oi, muito trabalho?” daquela cara que você acha bonito e não tem coragem de puxar papo. Pois é, as palavras tem poder.

Por isso decidir agradecer à você, Sander, pela nossa conversa de três minutos que nem sei se você se lembra mais. Eu me lembro, toda vez que eu desanimo ouço você falando “como a pessoa que inspira as outras pode desanimar?”. A gente se fala pouco e se vê menos ainda, mas mesmo assim você me disse essas palavras com a força de um velho amigo. E também não sei se você vai ler isso neste momento, mas se ler, quero que saiba que eu não te agradeci pessoalmente por que achei que deixar isso registrado na forma de um texto (como sei me expressar melhor) seria muito mais notório e achei que você ia gostar mais haha.

Torço para ter mais conversas rápidas como essa, infinitamente mais útil que longos sermões encorajadores. E torço, também, para que o “cara bonito” não leia esse texto.